Irmãos de Fé, meu Saravá...
Mais um ano se inicia, então vamos começar com o pé direito...
Nosso amigo CCT Ademir, nos enviou mais uma mensagem para que possamos refletir. Eu particularmente parei no tempo ao ler e com certeza mexeu com a minha forma de pensar sobre muitas coisas.
Obrigado meu Irmão Ademir, que a Luz de Oxalá brilhe sempre em sua vida.
Vamos acompanhar, e desejo muito Axé, Luz e Prosperidade a todos nesse ano de 2014.
REENCARNAÇÃO E LIBERTAÇÃO
A idéia da
reencarnação começa a tomar corpo no imaginário popular.
Embora nem sempre
de forma muito própria, as pessoas falam e raciocinam sobre ela.
São comuns os
comentários de projetos para futuras existências.
Também se questiona
a respeito do que já se viveu e dos reflexos dos atos do pretérito na vida
atual.
Tem-se especial
fascínio pelo tema do reencontro de almas.
O Espiritismo
fornece um roteiro de raciocínio lógico e claro para todas essas questões.
Quando devidamente
estudado, ele auxilia a perder ilusões e a encarar a realidade com coragem e
otimismo.
Na concepção
espírita, a reencarnação insere-se no âmbito das Leis Divinas.
Pouco importa
gostar-se ou não dela.
Trata-se de uma
realidade que não pode ser burlada.
À semelhança da lei
da gravitação universal, ela espraia seus efeitos de forma obrigatória.
Nenhum ser humano
logra levitar apenas por espírito de rebeldia à lei de gravitação.
Da mesma forma,
Espírito algum deixa de evoluir mediante infinitas encarnações.
Tentar escapar
disso é como se dedicar a impedir o amanhecer: algo simplesmente impossível.
As reencarnações se
sucedem enquanto forem necessárias ao aprimoramento do Espírito.
A vida física
comporta muito de dores e decepções.
É impossível fazer
projetos de perene felicidade em um corpo fatalmente destinado à destruição.
Essa peculiaridade
chama a atenção dos homens para o que realmente interessa.
Eles devem perceber
que sua passagem pela Terra é transitória.
O planeta Terra, em
termos de Universo, é pouco mais do que o jardim de infância.
Educandários mais
sofisticados aguardam os que aprendem as lições iniciais.
Para que o Espírito
não se acomode no princípio das lições, ele é sempre instigado a prosseguir.
Por muitos séculos,
a sensibilidade evolui com vagar.
Mas chega um
momento em que o espetáculo da violência e da crueldade já produz excessivo
impacto no mundo íntimo da criatura.
As notícias sobre
corrupção causam grande tristeza.
A exploração do
sexo em comerciais e filmes enseja constrangimento.
Se você sente
apenas enfado com o que segue encantando as massas, eis um excelente sinal.
Ele certamente
significa que sua sensibilidade foi trabalhada o suficiente no curso dos
séculos.
Você já não mais
consegue ter paz enquanto a sua volta campeiam tragédias e crimes.
À semelhança de um
fruto maduro, seu processo evolutivo sazonou.
Felicite-se por
isso e tome as providências necessárias à sua definitiva libertação dos
círculos inferiores da vida.
Tenha em mente que
o egoísmo é o vício que mais fortemente ata o Espírito à matéria.
Para vencê-lo,
esforce-se em agir desinteressadamente.
Incorpore em sua
vida o hábito de fazer o bem sem se preocupar em auferir quaisquer vantagens.
Aprenda a
sacrificar seus interesses à justiça.
Encontre alegria em
servir, em auxiliar e em compreender.
Quando surgir
alguma dúvida sobre o comportamento correto, recorde as palavras sublimes de
Jesus.
E sempre trate o
próximo como você gostaria de ser tratado, se estivesse no lugar dele.
Em suma, aproveite
ao máximo a sua presente encarnação.
Ela é o seu
passaporte para a libertação e a felicidade.
Redação do Momento Espírita
Texto enviado pelo Irmão CCT Ademir
(Membro da Alta Cúpula do TEOM)
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