quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

REENCARNAÇÃO E LIBERTAÇÃO

Irmãos de Fé, meu Saravá...

Mais um ano se inicia, então vamos começar com o pé direito...

Nosso amigo CCT Ademir, nos enviou mais uma mensagem para que possamos refletir. Eu particularmente parei no tempo ao ler e com certeza mexeu com a minha forma de pensar sobre muitas coisas.
Obrigado meu Irmão Ademir, que a Luz de Oxalá brilhe sempre em sua vida.
Vamos acompanhar, e desejo muito Axé, Luz e Prosperidade a todos nesse ano de 2014.


REENCARNAÇÃO E LIBERTAÇÃO

A idéia da reencarnação começa a tomar corpo no imaginário popular.
Embora nem sempre de forma muito própria, as pessoas falam e raciocinam sobre ela.
São comuns os comentários de projetos para futuras existências.
Também se questiona a respeito do que já se viveu e dos reflexos dos atos do pretérito na vida atual.
Tem-se especial fascínio pelo tema do reencontro de almas.
O Espiritismo fornece um roteiro de raciocínio lógico e claro para todas essas questões.
Quando devidamente estudado, ele auxilia a perder ilusões e a encarar a realidade com coragem e otimismo.
Na concepção espírita, a reencarnação insere-se no âmbito das Leis Divinas.
Pouco importa gostar-se ou não dela.
Trata-se de uma realidade que não pode ser burlada.
À semelhança da lei da gravitação universal, ela espraia seus efeitos de forma obrigatória.
Nenhum ser humano logra levitar apenas por espírito de rebeldia à lei de gravitação.
Da mesma forma, Espírito algum deixa de evoluir mediante infinitas encarnações.
Tentar escapar disso é como se dedicar a impedir o amanhecer: algo simplesmente impossível.
As reencarnações se sucedem enquanto forem necessárias ao aprimoramento do Espírito.
A vida física comporta muito de dores e decepções.
É impossível fazer projetos de perene felicidade em um corpo fatalmente destinado à destruição.
Essa peculiaridade chama a atenção dos homens para o que realmente interessa.
Eles devem perceber que sua passagem pela Terra é transitória.
O planeta Terra, em termos de Universo, é pouco mais do que o jardim de infância.
Educandários mais sofisticados aguardam os que aprendem as lições iniciais.
Para que o Espírito não se acomode no princípio das lições, ele é sempre instigado a prosseguir.
Por muitos séculos, a sensibilidade evolui com vagar.
Mas chega um momento em que o espetáculo da violência e da crueldade já produz excessivo impacto no mundo íntimo da criatura.
As notícias sobre corrupção causam grande tristeza.
A exploração do sexo em comerciais e filmes enseja constrangimento.
Se você sente apenas enfado com o que segue encantando as massas, eis um excelente sinal.
Ele certamente significa que sua sensibilidade foi trabalhada o suficiente no curso dos séculos.
Você já não mais consegue ter paz enquanto a sua volta campeiam tragédias e crimes.
À semelhança de um fruto maduro, seu processo evolutivo sazonou.
Felicite-se por isso e tome as providências necessárias à sua definitiva libertação dos círculos inferiores da vida.
Tenha em mente que o egoísmo é o vício que mais fortemente ata o Espírito à matéria.
Para vencê-lo, esforce-se em agir desinteressadamente.
Incorpore em sua vida o hábito de fazer o bem sem se preocupar em auferir quaisquer vantagens.
Aprenda a sacrificar seus interesses à justiça.
Encontre alegria em servir, em auxiliar e em compreender.
Quando surgir alguma dúvida sobre o comportamento correto, recorde as palavras sublimes de Jesus.
E sempre trate o próximo como você gostaria de ser tratado, se estivesse no lugar dele.
Em suma, aproveite ao máximo a sua presente encarnação.
Ela é o seu passaporte para a libertação e a felicidade.


Redação do Momento Espírita
Texto enviado pelo Irmão CCT Ademir
(Membro da Alta Cúpula do TEOM)

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